Automedicação entre os trabalhadores de enfermagem de hospitais públicos
AUTOR(ES)
Barros, Aline Reis Rocha, Griep, Rosane Harter, Rotenberg, Lúcia
FONTE
Revista Latino-Americana de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
Este estudo investigou a prevalência de automedicação e fatores associados entre trabalhadores de enfermagem. Realizou-se estudo epidemiológico seccional que abrangeu 1509 trabalhadores de enfermagem de dois hospitais públicos no Rio de Janeiro. Os medicamentos foram identificados e classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical Index. A prevalência de automedicação foi 24,2%, o grupo anatômico mais referido foi o sistema nervoso e o grupo terapêutico incluiu os analgésicos. A prevalência foi mais alta entre os mais jovens, aqueles com distúrbios psíquicos menores, não hipertensos, os que não faziam exercícios físicos, os que referiram doença ou ferimento nos últimos 15 dias, aqueles com maior número de doenças autodiagnosticadas, enfermeiros, de vínculo temporário, e os que referem maior envolvimento com o trabalho. A automedicação é prática frequente na equipe de enfermagem e está associada a diversos fatores que deveriam ser considerados em estratégias que buscam melhores condições de saúde entre eles.
ASSUNTO(S)
automedicação uso de medicamentos enfermagem do trabalho
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