Auto-avaliação de saúde e condições de trabalho entre trabalhadores de centros de atenção primária à saúde no Brasil
AUTOR(ES)
Garcia, Leila Posenato, Höfelmann, Doroteia Aparecida, Facchini, Luiz Augusto
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-05
RESUMO
Estudo transversal com 1.249 trabalhadores dos 49 centros municipais de atenção primária à saúde de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, objetivou investigar a prevalência de auto-avaliação de saúde ruim e sua associação com condições de trabalho e outros fatores. A prevalência de auto-avaliação de saúde ruim foi de 21,86% (IC95%: 19,56%-24,15%). A maior prevalência foi observada entre assistentes odontológicos (35,71%) e a mais baixa entre os médicos (10,66%). Após análise ajustada, o desfecho permaneceu associado com: gênero feminino (RP = 1,48; IC95%: 1,03-2,14), maior idade (RP = 1,29; IC95%: 1,05-1,59), maior escolaridade (RP = 0,69; IC95%: 0,55-0,87), maior tempo de trabalho na atenção primária municipal (RP = 1,57; IC95%: 1,29-1,98), elevada carga de trabalho (RP = 1,67; IC95%: 1,35-2,05), obesidade (RP = 1,74; IC95%: 1,37-2,21) e sintomas músculo-esqueléticos freqüentes (RP = 2,69; IC95%: 1,90-3,83). Um elevado escore de carga de trabalho permaneceu associado com o desfecho, o que sugere uma associação entre condições de trabalho e auto-avaliação de saúde.
ASSUNTO(S)
auto-avaliação de saúde condições de trabalho pessoal de saúde atenção primária à saúde
Documentos Relacionados
- Auto-avaliação de saúde entre trabalhadores de uma indústria no sul do Brasil
- Auto-avaliação da saúde e fatores associados, Brasil, 2006
- Auto-avaliação da saúde em adultos no Sul do Brasil
- Determinantes sócio-demográficos da auto-avaliação da saúde no Brasil
- Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria