Atuação terapêutica ocupacional em um centro obstétrico de alto risco

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Bras. Ter. Ocup.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-03

RESUMO

Resumo Introdução Quando a mulher se encontra no trabalho de parto, parto e no puerpério ou em outras situações ginecológicas e obstétricas, faz-se necessário acompanhamento pela equipe. Neste contexto, o terapeuta ocupacional promove ações ao desempenho ocupacional. Objetivo Descrever as possibilidades de intervenção terapêutica ocupacional em um centro obstétrico de alto risco. Método Estudo descritivo do tipo documental, retrospectivo, quantitativo, realizado no Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde, de um hospital de referência em Recife–PE, no período de abril a junho de 2018. Amostra composta por registros de 10 terapeutas ocupacionais residentes entre 2010 a 2017. Para análise, foram utilizados softwares Microsoft Excel, SPSS e teste Qui-quadrado. Resultados Foram avaliados 351 registros e 45 relatórios, sendo verificado maior frequência das intervenções pelos R1 no trabalho de parto e puerpério, enquanto, entre os R2, a prevalência foi no pré-natal e outras situações ginecológicas/obstétricas. As ações encontradas no pré-natal foram: atividades de vida diária – AVDs (29,1%), abordagem psicossocial (27,4%) e educação em saúde (21,2%). No trabalho de parto foram: assistência no trabalho de parto e parto (71,8%), educação em saúde (11,3%) e abordagem psicossocial (10,3%). No puerpério foram AVDs (43,1%), abordagem psicossocial (14,5%) e atividade instrumental de vida diária (12,4%). O terapeuta ocupacional desenvolve ações para favorecer o desempenho funcional e ocupacional da mulher, englobando as diferentes dimensões do período gravídico-puerperal no contexto hospitalar. Conclusão A prática do terapeuta ocupacional no COB promove mudanças de paradigmas, tornando a mulher protagonista nas áreas de desempenho e facilitando ações de promoção da saúde.

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