Atividade física de lazer e risco cardiometabólico em crianças e adolescentes

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o efeito da prática de AFL sobre o risco cardiometabólico em crianças e adolescentes mexicanos de acordo com sua situação nutricional. MÉTODOS: Estudo transversal feito com 1.309 participantes de cinco a 17 anos. A situação nutricional foi classificada de acordo com o escore z de IMC por idade e sexo. Um questionário validado anteriormente foi usado para avaliar a AFL; foi calculado um escore de risco cardiometabólico. A análise de regressão linear múltipla foi feita para avaliar o efeito de AFL sobre o risco cardiometabólico. RESULTADOS: Após o ajuste de acordo com os fatores de risco, a AFL leve foi positivamente associada ao escore de risco cardiometabólico (ßAFLLevexIntensa: 0,68; IC 95%: 0,18 a 1,18; p paratendência = 0,007). Essa associação foi mais intensa quando estimada para participantes acima do peso (ßAFLLevexIntensa: 1,24; IC 95%: 0,24 a 2,24; p paratendência = 0,015) e obesos (ßAFLLevexIntensa: 1,02; IC 95%: 0,07 a 1,97; p paratendência = 0,045). CONCLUSÃO: A AFL leve foi positivamente associada ao escore de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes acima do peso e obesos. Considerando a epidemia de obesidade infantil emergente no México, esses resultados poderão ser úteis na elaboração de estratégias e programas para aumentar os níveis de atividade física a fim de obter uma saúde melhor.

ASSUNTO(S)

atividade física de lazer criança adolescentes síndrome metabólica

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