Atitudes de idosos e de profissionais em relação a trocas intergeracionais
AUTOR(ES)
Tarallo, Roberta dos Santos, Neri, Anita Liberalesso, Cachioni, Meire
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-05
RESUMO
Resumo Objetivos: descrever e comparar as respostas de idosos e de profissionais inseridos em programas de educação permanente localizados no estado de São Paulo, Brasil, utilizando a Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais (EATI), considerando-se, nos idosos, a variável convivência com crianças e, nos profissionais, o trabalho com grupos intergeracionais ou só com idosos. Método: a amostra de conveniência foi composta por 148 idosos e 52 profissionais. Os participantes responderam a EATI e a um questionário para delinear o perfil quanto à idade, sexo e grau de escolaridade. A análise comparativa, utilizando o teste de Mann-Whitney, ponderou cada fator da EATI e fez-se a ponderação das médias por itens e por fatores. Resultados: em comparação com os profissionais, os idosos apresentaram de modo mais negativo Percepções sobre atitudes de crianças em relação a idosos (p<0,001) e expressaram mais positivamente Percepções sobre atitudes de idosos em relação às crianças (p<0,001). Os idosos que não conviviam com crianças apresentaram percepções mais negativas com relação a interação entre crianças e idosos do que os que tinham convivência (p=0,003). Os profissionais que trabalhavam com grupos intergeracionais apresentaram percepções mais positivas quanto à interação entre crianças e idosos do que os profissionais que trabalhavam apenas com grupos de idosos (p=0,015). Conclusão: atividades intergeracionais podem ser importantes mediadores de atitudes quanto à interação entre crianças e idosos, assim como à formação e à atualização dos profissionais que atuam ou pretendem atuar em ações intergeracionais.
ASSUNTO(S)
atitude relações entre gerações crianças idosos
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