Atelectasia pós-extubação em recém-nascidos com doenças cirúrgicas: relato de dois casos de uso de cateter nasal de alto fluxo
AUTOR(ES)
Paula, Lúcia Cândida Soares de, Siqueira, Fernanda Corsante, Juliani, Regina Célia Turola Passos, Carvalho, Werther Brunow de, Ceccon, Maria Esther Jurfest Rivero, Tannuri, Uenis
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
A formação de atelectasias é um dos distúrbios pulmonares responsável pelo maior tempo de internação dos recém-nascidos nas unidades de terapias intensivas e pelo consequente aumento da morbidade. O cateter nasal de alto fluxo tem sido utilizado na faixa etária neonatal, para evitar e/ou expandir áreas pulmonares atelectasiadas, mesmo que até o momento não existam estudos baseados em evidência. Relatamos os casos de dois pacientes do sexo masculino internados por doença neurocirúrgica e abdominal submetidos à ventilação pulmonar mecânica invasiva por 4 e 36 dias, respectivamente. Após a extubação, foram mantidos em oxigenioterapia, quando, então, ambos apresentaram piora clínica e radiológica compatível com atelectasia. Após 24 horas de instalado o cateter nasal de alto fluxo como suporte não invasivo, novos exames radiológicos mostraram a reversão completa da atelectasia. O uso do cateter de alto fluxo mostrou-se eficaz na reversão de atelectasias, podendo ser utilizada como mais uma das terapias ventilatórias não invasivas, evitando, assim, nova intubação.
ASSUNTO(S)
recém-nascido atelectasia pulmonar/reabilitação ventilação não invasiva respiração com pressão positiva relatos de casos
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