Artrodese C1 C2 com parafusos transarticulares em artrite reumatoide: experiência e revisão de literatura

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar a experiência com a técnica de fixação C1-C2 com parafusos transarticulares e cerclagem de fio metálico nos pacientes portadores de AR, assim como a revisão da literatura. MÉTODO: Entre os anos 2002 e 2006, 11 pacientes (9 mulheres e 2 homens) com instabilidade C1-C2 e portadores de AR foram submetidos a tratamento cirúrgico. Foi realizada a fixação C1-C2 com parafusos transarticulares por via posterior e cerclagem com fio metálico e enxerto autólogo. O Índice de Ranawat pré e pós-operatorio foi registrado, assim como a distância anterior atlas-dontoide (DAAO), o tempo operatório, os dias de hospitalização, as complicações trans e pós-operatórias e o tempo de consolidação. O seguimento médio foi de 34 meses. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram melhora do Índice de Ranawat no pós-operatório, a DAAO pré-operatória média foi de 11,9 cm (DP ± 2,57), variação de 7 a 16, e a DAAO pós-operatória média foi de 3 cm (DP ± 1,20), com a variação de 2 a 6. O tempo cirúrgico médio foi de 94 minutos e o período médio de de hospitalização foi 7 dias. Não foram observadas complicações intraoperatórias. Um paciente apresentou seroma de ferida operatória que necessitou de tratamento cirúrgico. O tempo de consolidação foi em média 14 semanas. CONCLUSÃO: A artrodese atlanto-axial com parafusos e cerclagem com fio metálico é uma boa alternativa no tratamento da instabilidade C1-C2 nos pacientes portadores de AR, proporcionando bons resultados clínicos e radiológicos.

ASSUNTO(S)

artrite reumatóide parafusos ósseos artrodese

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