Arriscar a vida por uma corrida: risco e corridas ilegais de carros e motos
AUTOR(ES)
Jeolás, Leila Sollberger
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/06/2018
RESUMO
O artigo propõe analisar práticas e produção de significados de jovens aficionados por corridas ilegais de carros e de motos (“rachas”) e por manobras radicais. A pesquisa etnográfica busca compreender as condutas de risco entre os “rachadores” e o sentido que eles próprios atribuem ao perigo, à aventura e às sensações corpóreas presentes em suas práticas. Isso obriga a alargar os significados de risco e compreender determinadas práticas como contraponto às biopolíticas ou às formas de controle da vida. Os “rachadores” são jovens de classes populares e respondem à impotência social, que os destitui de capital econômico (e social), mediante um capital tecnológico que lhes permite reconhecimento de seus pares e visibilidade social, mesmo que a contrabando, em razão da ilegalidade dessas práticas, quando o risco-aventura torna-se um constitutivo da construção identitária.
ASSUNTO(S)
juventude condutas de risco automóveis e motocicletas corridas ilegais
Documentos Relacionados
- Percursos acelerados de jovens condutores ilegais: o risco entre vida e morte, entre jogo e rito
- Suplemento mineral com pre-e probiótico melhora a condição imunológica respiratória em cavalos sobreano Puro Sangue Inglês de corrida: resultados preliminares
- Desequilíbrio muscular dos flexores e extensores do joelho associado ao surgimento de lesão musculoesquelética relacionada à corrida: um estudo de coorte prospectivo
- A demanda por gasolina no Brasil: uma avaliação de suas elasticidades após a introdução dos carros bicombustíveis
- Componente lento do VO2 em crianças durante exercício pesado de corrida: análise com base em diferentes modelos matemáticos