ÁREAS POTENCIAIS À FORMAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS ENTRE REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTICA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO No Brasil, a Mata Atlântica remanescente é intensamente fragmentada. A conexão de fragmentos florestais através de corredores ecológicos é um passo importante para a conservação da biodiversidade. Determinados locais da paisagem têm maior resiliência e a regeneração natural, por exemplo, pode ser favorecida. Neste trabalho fragmentos florestais remanescentes de Mata Atlântica, no município de Paraíba do Sul, RJ, foram mapeados. Utilizou-se a classificação supervisionada, por máxima verossimilhança, de uma imagem do sensor OLI/Landsat-8; analisou-se a influência de atributos do terreno (face de exposição, radiação solar, declividade e perfil de curvatura) na regeneração natural; e, as áreas com maior potencial para condução da regeneração natural e formação de corredores ecológicos foram indicadas através de pertinência fuzzy. Paraíba do Sul tem 31% do território coberto por vegetação em diferentes estágios de regeneração. Foram contabilizados 1.251 fragmentos florestais em estágio médio ou avançado de regeneração situados, preferencialmente, nas vertentes sudeste, sul e sudoeste, as quais recebem menor quantidade de radiação solar global (Wh.m-2) por ano, e em declividades superiores a 20%. O ajuste de funções fuzzy permitiu identificar 17.327,5 ha de território que tendem a facilitar a recuperação florestal e são, portanto, áreas estratégicas para a formação de corredores ecológicos.

ASSUNTO(S)

resiliência fragmentação florestal sensoriamento remoto

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