ÁREAS POTENCIAIS À FORMAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS ENTRE REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTICA
AUTOR(ES)
Santos, João Flávio Costa dos, Mendonça, Bruno Araujo Furtado de, Araújo, Emanuel José Gomes de, Delgado, Rafael Coll, Gleriani, José Marinaldo
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO No Brasil, a Mata Atlântica remanescente é intensamente fragmentada. A conexão de fragmentos florestais através de corredores ecológicos é um passo importante para a conservação da biodiversidade. Determinados locais da paisagem têm maior resiliência e a regeneração natural, por exemplo, pode ser favorecida. Neste trabalho fragmentos florestais remanescentes de Mata Atlântica, no município de Paraíba do Sul, RJ, foram mapeados. Utilizou-se a classificação supervisionada, por máxima verossimilhança, de uma imagem do sensor OLI/Landsat-8; analisou-se a influência de atributos do terreno (face de exposição, radiação solar, declividade e perfil de curvatura) na regeneração natural; e, as áreas com maior potencial para condução da regeneração natural e formação de corredores ecológicos foram indicadas através de pertinência fuzzy. Paraíba do Sul tem 31% do território coberto por vegetação em diferentes estágios de regeneração. Foram contabilizados 1.251 fragmentos florestais em estágio médio ou avançado de regeneração situados, preferencialmente, nas vertentes sudeste, sul e sudoeste, as quais recebem menor quantidade de radiação solar global (Wh.m-2) por ano, e em declividades superiores a 20%. O ajuste de funções fuzzy permitiu identificar 17.327,5 ha de território que tendem a facilitar a recuperação florestal e são, portanto, áreas estratégicas para a formação de corredores ecológicos.
ASSUNTO(S)
resiliência fragmentação florestal sensoriamento remoto
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