APORTE E DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA PERIODICAMENTE INUNDÁVEL NA RESTINGA DA MARAMBAIA, RJ

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-03

RESUMO

RESUMO As áreas de restingas são ambientes frágeis, que desde a colonização do país, vêm sendo submetidas a pressões antrópicas. Para que medidas mitigatórias possam ser tomadas, é necessário que sejam desenvolvidos estudos para uma melhor compreensão dos processos ecológicos nestes ambientes. Desta forma, este estudo teve como objetivo quantificar o aporte de serapilheira e nutrientes e sua decomposição numa floresta periodicamente inundada na restinga da Marambaia, RJ. Na área foram instalados dez coletores cônicos e 30 litter bags. O aporte anual de serapilheira foi de 7,64 Mg.ha-1, sendo setembro o mês de maior aporte. O nitrogênio foi o elemento devolvido ao solo em maior quantidade (71,9 kg ha-1 ano-1), seguido pelo potássio (41,1 kg ha-1 ano-1). A velocidade de decomposição da serapilheira foi de 0,0015 g g-1 dia-1 e o tempo de meia vida de 462 dias. O K foi o elemento que apresentou as maiores perdas em comparação ao demais. A celulose apresentou-se como maior participante na estrutura da serapilheira foliar, seguida pela lignina, sendo essa última associada à textura coriácea das folhas nesta formação.

ASSUNTO(S)

matéria orgânica decomposição macronutrientes

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