APORTE E DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA PERIODICAMENTE INUNDÁVEL NA RESTINGA DA MARAMBAIA, RJ
AUTOR(ES)
Pereira, Marcos Gervasio, Silva, Avelino Nogueira, Paula, Ranieri Ribeiro, Menezes, Luiz Fernando Tavares
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
RESUMO As áreas de restingas são ambientes frágeis, que desde a colonização do país, vêm sendo submetidas a pressões antrópicas. Para que medidas mitigatórias possam ser tomadas, é necessário que sejam desenvolvidos estudos para uma melhor compreensão dos processos ecológicos nestes ambientes. Desta forma, este estudo teve como objetivo quantificar o aporte de serapilheira e nutrientes e sua decomposição numa floresta periodicamente inundada na restinga da Marambaia, RJ. Na área foram instalados dez coletores cônicos e 30 litter bags. O aporte anual de serapilheira foi de 7,64 Mg.ha-1, sendo setembro o mês de maior aporte. O nitrogênio foi o elemento devolvido ao solo em maior quantidade (71,9 kg ha-1 ano-1), seguido pelo potássio (41,1 kg ha-1 ano-1). A velocidade de decomposição da serapilheira foi de 0,0015 g g-1 dia-1 e o tempo de meia vida de 462 dias. O K foi o elemento que apresentou as maiores perdas em comparação ao demais. A celulose apresentou-se como maior participante na estrutura da serapilheira foliar, seguida pela lignina, sendo essa última associada à textura coriácea das folhas nesta formação.
ASSUNTO(S)
matéria orgânica decomposição macronutrientes
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