Aponeurose bicipital. Estudo anatômico e implicações clínicas
AUTOR(ES)
Caetano, Edie Benedito, Vieira, Luiz Angelo, Almeida, Tyago Araújo, Gonzales, Luis Andres Montero, Bona, José Eduardo de, Simonatto, Thais Mayor
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar as variações anatômicas da aponeurose bicipital (lacertus fibrosus) e suas implicações na compressão do nervo mediano, que passa sob a aponeurose bicipital (AB) e se posiciona medialmente à artéria braquial. Método: Foram dissecados 60 membros superiores de 30 cadáveres adultos, 26 do sexo masculino e quatro do feminino; 15 haviam sido previamente preservados em formol e glicerina e 15 foram dissecados a fresco no Laboratório de Anatomia. Resultados: Em 55 membros, a AB recebia contribuição das cabeças curta e longa do musculo bíceps braquial, a contribuição mais significativa foi sempre da cabeça curta. Em três membros recebia contribuição exclusiva da cabeça curta. Em dois membros, a AB estava ausente. O comprimento da AB desde sua origem até sua inserção variou entre 4,5 e 6,2 cm e sua largura entre 0,5 e 2,6 cm. Em 42 membros, a AB apresentava-se espessada, em 27 apoiava-se diretamente sobre o nervo mediano e em 17 havia inserção alta da cabeça umeral do músculo pronador redondo, de forma que o músculo ficava interposto entre a AB e o nervo mediano. Conclusão: Esses resultados sugerem que a AB espessada pode ser um dos fatores potenciais da compressão nervosa, por estreitar o espaço no qual passa o nervo mediano.
ASSUNTO(S)
anormalidades músculo-esqueléticas síndromes de compressão nervosa cadáver
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