Aplicação foliar de silicato de potássio, acibenzolar-S-metil e fungicidas na redução da mancha de Pestalotia em morango

AUTOR(ES)
FONTE

Tropical Plant Pathology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

A mancha de Pestalotia, causada por Pestalotia longisetula, tornou-se uma das doenças mais importantes da cultura do morangueiro, sendo a aplicação de fungicidas a principal estratégia de controle. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar de silicato de potássio (SP) nas doses de 8 e 30 g/L, do indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM), dos fungicidas azoxystrobin (AZO) e mancozeb (MAN) na redução dos sintomas desta doença. As mudas foram inoculadas aos um, seis e 12 dias após a aplicação (d.a.a.) dos produtos. No 1º d.a.a., não houve diferença do SP, nas duas doses, e do ASM em relação à testemunha (plantas pulverizadas com água) para a severidade da doença. O AZO e o MAN reduziram em 56,3 e 43,8%, respectivamente, a severidade em relação à testemunha. Aos 6 d.a.a., não houve diferença entre o SP (8 g/L) e a testemunha. O SP (30 g/L) reduziu em 61% a severidade da doença em relação à testemunha. Aos 12 d.a.a., não houve diferença entre os tratamentos SP, nas duas doses, ASM, AZO e MAN, mas esses foram diferentes da testemunha. A severidade foi diferente entre as épocas de inoculação para o SP (8 g/L), com o menor valor ocorrendo aos 12 d.a.a. Para os tratamentos SP (30 g/L), ASM, AZO e MAN, a severidade da mancha de Pestalotia foi significativamente reduzida do 1º para o 6º d.a.a., mas não houve diferença significativa entre o 6º e o 12º d.a.a. Não houve diferença entre as três épocas de inoculação para a testemunha. A aplicação foliar do SP foi tão eficiente quanto o ASM em reduzir os sintomas da mancha de Pestalotia, principalmente quando pulverizado nas folhas antes da inoculação.

ASSUNTO(S)

pestalotia longisetula indução de resistência nutrição mineral silício

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