Aplicação exógena de fitormônios mitiga o efeito do estresse salino em plantas de Carica papaya

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-03

RESUMO

RESUMO A salinidade tem efeitos complexos nas interações fisiológicas, nutricionais e hormonais das plantas. Objetivou-se avaliar a ação mitigadora da aplicação exógena de diferentes tipos e concentrações de hormônios vegetais em plantas de Carica papaya sob estresse salino. O experimento foi realizado em casa de vegetação por meio do delineamento experimental de blocos casualizados com tratamentos formados a partir de esquema fatorial 2 x 3 x 5, relativo a duas concentrações de sais na água de irrigação (0,6 e 2,4 dS m-1), três tipos de hormônios vegetais [Auxina = ácido indol-3-acético; Citocinina = CPPU (N-(2-cloro-piridil)-N-feniluréia) e Giberelina = ácido giberélico(AG3)], e cinco concentrações do hormônio vegetal (0; 12,5; 25,0; 37,5 50,0 µM L-1), com três repetições, totalizando 90 parcelas; sendo a unidade experimental composta por seis plantas. O cultivo do C. papaya, cv. Sunrise Solo, foi realizado em bandejas de polietileno de 162 cédulas, com capacidade de 50 mL. As plântulas foram avaliadas quanto a percentagem de sobrevivência e o acúmulo de fitomassa até aos 25 dias após semeadura. O aumento da salinidade da água de irrigação exerce efeitos danosos nas plantas de C. papaya independente da aplicação de hormônios vegetais. A aplicação exógena da giberelina tem efeito positivo na mitigação do estresse salino em plântulas de C. papaya, superiores aos efeitos das auxinas e citocininas. As aplicações exógenas de giberelina e auxina na concentração de 37,5 µM L-1 mitigam os efeitos da salinidade sobre as plântulas de C. papaya. A aplicação exógena da citocinina nas concentrações de 12,5 a 50,0 µM L-1 é inviável para as plântulas de C. papaya.

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