Aplicação do Osteorisk em pacientes pós-menopausadas e com osteoporose
AUTOR(ES)
Steiner, Marcelo Luis, Fernandes, César Eduardo, Strufaldi, Rodolfo, Porto, Everaldo Cunha, Pompei, Luciano de Melo, Peixoto, Sérgio
FONTE
Sao Paulo Medical Journal
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-01
RESUMO
CONTEXTO E OBJETIVO: A identificação de mulheres com risco para fratura está ficando cada vez menos dependente da avaliação da densidade mineral óssea com a valorização dos fatores clínicos de risco. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade da ferramenta clínica Osteorisk em identificar mulheres menopausadas e com osteoporose quando comparada com a densitometria óssea. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional do tipo transversal realizado na Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Foram avaliadas retrospectivamente informações de 812 mulheres na pós-menopausa e com osteoporose por meio dos prontuários clínicos. Elas foram divididas nos grupos etários 50-59, 60-69, 70-79 e mais de 80 anos e os resultados da ferramenta clínica Osteorisk, que utiliza apenas a idade e o peso, foram comparados com os valores de T-scores da densitometria óssea. RESULTADOS: Houve correlação entre os resultados da ferramenta clínica Osteorisk e da densitometria óssea, em relação à coluna lombar (P = 0,027) e quadril (P < 0,001), mostrando assim uma relação não-arbitrária. A sensibilidade geral do Osteorisk para identificar mulheres com "alto risco de osteoporose" foi 86,5% e superior para identificar osteoporose de quadril (97,2%) do que para a coluna lombar (85,8%). A sensibilidade foi maior nas mulheres idosas. CONCLUSÃO: Osteorisk parece apresentar boa sensibilidade para identificar mulheres na pós-menopausa em risco de osteoporose. Deveria ser usado quando a densitometria óssea não é facilmente disponível ou como um meio de seleção de indivíduos para realizar a densitometria óssea.
ASSUNTO(S)
densidade óssea densitometria menopausa osteoporose fatores de risco
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