Aplicação de técnicas de reconfiguração dinâmica a projeto de máquina de vetor suporte (SVM). / Application of dynamic reconfiguration techniques to the project of support vector machines (SVM).

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

As Máquinas de Vetores de Suporte (SVMs) têm sido largamente empregadas em diversas aplicações, graças à sua baixa taxa de erros na fase de testes (boa capacidade de generalização) e o fato de não dependerem das condições iniciais. Dos algoritmos desenvolvidos para o treinamento da SVM, o Sequential Minimal Optimization (SMO) é um dos mais rápidos e eficientes para a execução desta tarefa. Importantes implementações da fase de treinamento da SVM têm sido feitas em FPGAs. A maioria destas implementações tem sérias restrições na quantidade de conjunto de amostras a serem treinadas, pelo fato de implementarem soluções numéricas. De observação na literatura técnica, apenas dois trabalhos implementaram o SMO para o treinamento SVM em hardware e apenas um destes possibilita o treinamento de uma quantidade importante de amostras, porém a aplicação é restrita a apenas um benchmark específico. Na última década, com a tecnologia baseada em RAM estática, os FPGAs apresentaram um novo aspecto de flexibilidade: a capacidade de reconfiguração dinâmica, que possibilita a alteração do sistema em tempo de execução trazendo redução de área. Adicionalmente, apesar de uma potencial penalidade no tempo de processamento, a velocidade de execução continua muito superior quando comparada com soluções em software. No presente trabalho, uma solução genérica é proposta para o treinamento SVM em hardware (i.e. uma arquitetura que possibilite o treinamento para diversos tipos de amostras de entrada), e, motivado pela natureza seqüencial do algoritmo SMO, uma arquitetura dinamicamente reconfigurável é desenvolvida. Um estudo da implementação genérica com codificação em ponto fixo é apresentada, assim como os efeitos de quantização. A arquitetura é implementada no dispositivo Xilinx Virtex-IV XC4VLX25. Dados de tempo e área são obtidos e detalhes da síntese são explorados. É feita uma simulação da reconfiguração dinâmica através de chaves de isolação para a validação do sistema sob reconfiguração dinâmica. A arquitetura foi testada para três diferentes benchmarks, com resultados indicando que o treinamento no hardware reconfigurável foi acelerado em até 30 vezes quando comparado com a solução em software e os estudos apontaram que uma economia de até 22,38% de área útil do FPGA pode ser obtida dependendo das metodologias de síntese e implementação adotadas.

ASSUNTO(S)

inteligência artificial microelectronics circuitos fpga arquitetura reconfigurável microeletrônica artificial intelligence fpga circuits reconfigurable architeture

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