Apendicite aguda: modelo experimental em coelhos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Gastroenterologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-04

RESUMO

Com objetivo de estudar experimentalmente as diversas fases evolutivas da apendicite aguda, foram utilizados 60 coelhos (Oryctogalus cuniculus), fêmeas, da linhagem Nova Zelândia, com peso variando de 2510 a 3040 gramas. Os animais foram divididos em dois grupos denominados controle e experimento, e estes subdivididos em três subgrupos com períodos de observação de 12, 24 e 48 horas. No grupo experimento foi realizada a oclusão do lume apendicular por meio de sutura seromuscular circular a 8 cm da extremidade distal do apêndice cecal, com fio de polipropileno 4-0. No controle foi feita somente a simulação da cirurgia. Os aspectos macroscópicos (aumento do tamanho, necrose, perfuração, aderência e secreção na cavidade abdominal) bem como os microscópicos do grupo experimento, evidenciaram uma progressão das alterações anatomopatológicas mostrando haver uma relação entre a intensidade dos achados histopatológicos e o tempo de observação. Conclui-se que o método utilizado causa apendicite aguda com alterações anatomopatológicas distintas, de acordo com a fase evolutiva da doença.

ASSUNTO(S)

apendicite coelhos in vitro

Documentos Relacionados