Anticarsia gennatalis Hübner, 1818 (Lepdoptera: Noctuidae) biologia, amostragem e métodos de controle.

AUTOR(ES)
FONTE

Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) é a principal desfolhadora da soja no Brasil, sendo encontrada em todos os locais de produção, representando um risco à produção e à qualidade dos cultivos brasileiros (GAZZONI e YORINIORI, 1995; MOSCARDI e SOUZA, 2002). Este inseto causa grandes danos à lavoura de soja, que vão desde o desfolhamento até a destruição completa da planta. A lagarta da soja é um inseto mastigador e se alimenta de folhas jovens. Quando a folhagem é removida, ataca outras partes da planta, como pecíolos e a haste. O desfolhamento compromete o enchimento das vagens, devido à diminuição da área foliar responsável pela fotossíntese, com conseqüente redução da produção de grãos. Quando se alimentam, além de remover os tecidos vegetais, que contem nutrientes, as lagartas injetam toxinas nas plantas (SILVA et al., 2002). Existem, também, outras culturas em que a lagarta da soja causa prejuízos como cultura da alfafa, do amendoim, do arroz, da ervilha, do feijão, do feijão-vagem e do trigo, atacando durante a fase vegetativa e, em alguns casos, até no período da floração (PRATISSOLI, 2002). A lagarta da soja costuma atacar as lavouras nas regiões setentrionais e a partir de janeiro no extremo sul do País e chega a ocasionar 100% de destruição foliar (HOFFMANN et al., 1979; GAZZONI e YORINIORI, 1995), sendo, portanto, de grande importância conhecer o comportamento desta praga e os métodos utilizados para o seu controle.

ASSUNTO(S)

anticarsia gemmatalis hübner 1818 lepidoptera: noctuidae lagarta inseto biologia amostragem métodos controle

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