Ansiedade frente ao tratamento odontológico: prevalência e fatores predictores em brasileiros
AUTOR(ES)
Carvalho, Ricardo Wathson Feitosa de, Falcão, Paulo Germano de Carvalho Bezerra, Campos, Gustavo José de Luna, Bastos, Alliny de Souza, Pereira, José Carlos, Pereira, Maria Auxiliadora da Silva, Cardoso, Maria do Socorro Orestes, Vasconcelos, Belmiro Cavalcanti do Egito
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-07
RESUMO
Diante do impacto negativo que a ansiedade exerce sobre o atendimento odontológico, buscou-se conhecer sua prevalência e seus fatores predictores frente esse tratamento em brasileiros. Foi realizado um estudo de corte transversal, utilizando-se a escala de ansiedade de Corah para avaliar 3000 pacientes. Os resultados demonstram que 2 em cada 8 brasileiros avaliados apresentaram moderada ou severa ansiedade frente ao atendimento odontológico, verificando-se que a probabilidade de um paciente da população da qual a amostra foi extraída apresentar ansiedade é mais elevada se: for mulher (p = 0,007), da faixa etária superior a 20 anos (p = 0,006), se não possuir acesso a internet e/ou jornais (p = 0,016), se tiver baixa frequência de higiene oral (p = 0,001), se a visita dental for motivada por busca de tratamento curativo, por dor ou outro problema, ao invés de um check-up (p = 0,047), e experiência de odontalgia (p<0,001). O medo e a ansiedade a fatores odontológicos existem de fato na população brasileira e as conclusões do estudo sugerem que, além da falta de recursos econômicos, o descaso com a saúde bucal, o gênero e a idade podem aumentar o grau de ansiedade.
ASSUNTO(S)
ansiedade ao tratamento odontológico assistência odontológica prevalência
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