Angústias Psicológicas Vivenciadas por Enfermeiros no Trabalho com Pacientes em Processo de Morte: Estudo Clínico-Qualitativo

AUTOR(ES)
FONTE

Trends Psychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

Resumo Esta pesquisa objetivou conhecer as angústias vivenciadas pelos enfermeiros no trabalho com pacientes em risco ou em processo de morte em uma unidade hemato-oncológica. Estudo clínico-qualitativo, realizado por meio de entrevistas individuais. Participaram desta pesquisa 06 enfermeiros da unidade hemato-oncológica de um hospital universitário. Os resultados foram reunidos em cinco categorias, as quais remetem à perda da autonomia profissional quando o enfermeiro se depara com a dificuldade de pensar o seu próprio trabalho. O trabalho com a criança com câncer parece ser símbolo de uma angústia maior em lidar com a morte. Ao mesmo tempo em que a melhora ou a esperança de cura dá motivação ao enfermeiro, a morte do paciente infantil tem o significado de impotência, tristeza e desesperança. Os enfermeiros, ao longo do processo de trabalho, têm insights sobre como a sua relação com o trabalho poderia ser melhorada, porém, no momento do sofrimento, a preocupação dos enfermeiros não foi ouvida. Há a necessidade de que instituições de saúde, equipes e o próprio enfermeiro percebam esse profissional como um sujeito ético, necessitando refletir seu trabalho para que haja possibilidade de planejar alguma forma de digerir a angústia do trabalho.

ASSUNTO(S)

atitude frente à morte enfermagem psicologia da saúde estresse psicológico

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