Anfepramona e mazindol: um fim à discussão?
AUTOR(ES)
Lucchetta, Rosa Camila, Riveros, Bruno Salgado, Pontarolo, Roberto, Radominski, Rosana Bento, Otuki, Michel Fleith, Fernandez-Llimos, Fernando, Correr, Cassyano Januário
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
Resumo A farmacoterapia antiobesidade ainda é alvo de amplo debate científico e político; não por acaso, já que há pouca confiabilidade tanto no âmbito dos estudos primários quanto no dos secundários, seja pelo reduzido tamanho amostral, seja pela elevada heterogeneidade e/ou pela baixa qualidade metodológica. Por muitos anos, o Brasil foi mencionado como um dos maiores consumidores de inibidores de apetite do mundo, com evidências de uso irracional dessa classe de medicamentos. Portanto, o país foi palco de debate que dividiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as sociedades médicas quanto à manutenção do registro de anfepramona (dietilpropiona), mazindol e femproporex. Nesse contexto, o presente comentário apresenta novos argumentos para essa discussão e ainda recomendações para estudos futuros.
ASSUNTO(S)
obesidade perda de peso resultado do tratamento prática clínica baseada em evidências