Anestesia neuraxial em pacientes com esclerose múltipla - uma revisão sistemática
AUTOR(ES)
Bornemann-Cimenti, Helmar, Sivro, Nikki, Toft, Frederike, Halb, Larissa, Sandner-Kiesling, Andreas
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
Resumo Justificativa e objetivos: As diretrizes atuais para analgesia neuraxial em pacientes com esclerose múltipla (EM) são ambíguas e oferecem ao clínico apenas uma base limitada para a tomada de decisão. Esta revisão sistemática examina o número de casos nos quais a EM foi exacerbada após analgesia neuraxial central para avaliar racionalmente a segurança desses procedimentos. Métodos: Uma busca sistemática da literatura com as palavras-chave "anestesia ou analgesia" e "epidural, peridural, caudal, espinhal, subaracnóideo ou intratecal" em combinação com multiple sclerosis foi feita nas bases de dados PubMed e Embase à procura de dados clínicos sobre a efeito da analgesia neuraxial central sobre o curso da esclerose múltipla. Resultados e conclusões: Durante um período de 65 anos, nossa busca resultou em 37 relatos com um total de 231 pacientes. Em 10 pacientes, a esclerose múltipla foi agravada e, em nove, a esclerose múltipla ou neuromielite óptica foi diagnosticada pela primeira vez em momento concomitante com a analgesia neuraxial central. Nenhum dos casos apresentou uma clara relação entre causa e efeito. A evidência clínica atual não sustenta a teoria de que a analgesia neuraxial central afeta negativamente o curso da esclerose múltipla.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla neuromielite óptica anestesia neuroaxial
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