Anatomia foliar de orquídea micropropagada com diferentes concentrações de silício

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Sci., Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

A realização de pesquisas a respeito das modificações anatômicas decorrentes do cultivo in vitro são fundamentais para o melhor entendimento e elucidação do desenvolvimento das plantas micropropagadas. Dessa forma, tal pesquisa é essencial para melhorar as etapas do processo de aclimatização. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi identificar diferenças nas características anatômicas em folhas de orquídeas micropropagadas sob concentrações de silicato de cálcio. Plântulas oriundas de sementes germinadas in vitro com aproximadamente 0,5 cm de comprimento foram inoculadas em frascos com capacidade para 250 cm³ contendo 60 mL de meio de cultura MS, acrescido de silicato de cálcio (0; 0,5; 1,0 e 2,0 mg L-1) em ambientes de cultivo (natural, em casa de vegetação e artificial e, em sala de crescimento), em todas as combinações possíveis. O meio de cultura teve seu pH ajustado para 5,8 ± 0,1 e geleificado com 5,5 g L-1 de ágar, previamente ao processo de autoclavagem (121ºC) por 20 minutos. Após 150 dias de cultivo, as folhas das plantas foram submetidas à avaliação anatômica por meio de secções transversais. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Ocorreram modificações nos tratamentos contendo silício em comparação com aqueles isentos de silício, e entre os ambientes de luz artificial e natural. As plantas apresentaram maior crescimento em luz artificial e nas doses de 0,5 e 2,0 mg L-1 de silicato de cálcio para as plantas nativa e híbrida, respectivamente. Os tratamentos sem a aplicação de silicato induziram deformações no clorênquima e epiderme, ao comparar com o tratamento contendo silício, efeito que pode ter afetado direta ou indiretamente o crescimento das plantas nas condições sem silício.

ASSUNTO(S)

microscopia orchidaceae cultivo in vitro silicato de cálcio

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