Anatomia e densidade básica da madeira de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Fabaceae), espécie endêmica da caatinga do Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Silva, Lazaro Benedito da, Santos, Francisco de Assis Ribeiro dos, Gasson, Peter, Cutler, David
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
Este trabalho objetivou estudar a anatomia e a densidade básica da madeira de Caesalpinia pyramidalis utilizada pelas comunidades locais, ocorrente na caatinga de Pernambuco, nos municípios de Serra Talhada e Sertânia, assim como comparar a percentagem dos elementos do lenho no tronco e nos galhos, na própria árvore, a fim de estabelecer o potencial total do lenho para produção de energia. As amostras do lenho do tronco (DAP) e de ramos de seis árvores da espécie foram coletadas nos dois municípios acima citados, em 2002. As análises das amostras seguiram os métodos usualmente empregados em estudo de anatomia de madeiras. Pelos parâmetros anatômicos do lenho e a elevada densidade básica (>0,84 g/cm³), concluiu-se que Caesalpinia pyramidalis revela grande quantidade de celulose e lignina, portanto apresentou perspectivas seguras para produção de álcool combustível e carvão vegetal. Pode-se propor o uso do lenho do tronco e dos galhos como combustível, desde a fase jovem da madeira, pela grande concentração de fibras, menor concentração de vasos e menor quantidade de parênquima, nos espécimes dos dois municípios.
ASSUNTO(S)
anatomia e densidade da madeira caatinga caesalpinia carvão
Documentos Relacionados
- Biologia reprodutiva da "catingueira" (Caesalpinia pyramidalis Tul., Leguminosae-Caesalpinioideae), uma espécie endêmica da Caatinga
- EFEITO DO EXTRATO ETANÓLICO DE CAESALPINIA PYRAMIDALIS TUL. NA PANCREATITE AGUDA EM RATOS.
- Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de Caesalpinia pyramidalis Tul.
- Germinação de sementes de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Catingueira) submetidas a deficiência hídrica
- Variações sazonais na sobrevivência e produção de biomassa de Caesalpinia pyramidalis Tul. após o corte raso e implicações para o manejo da espécie