Análises prospectivas em mineralizações hospedadas em depósitos orogênico e do tipo óxido de ferro-cobre-ouro-(prata) no Greenstone Belt Faina, Brasil, utilizando dados multifonte

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Geol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO: O Greenstone Belt Faina está localizado na porção sul do Bloco Arqueano de Goiás e vem sendo pesquisado desde o século XVIII por conta dos seus depósitos auríferos. Estudos recentes revelaram o potencial polimetálico do cinturão, em razão dos valores anômalos de Ag, Cu, Fe e Co, além de Mn, Ba, Li, Ni, Cr e Zn. Este estudo foi desenvolvido por meio da caracterização de dois alvos selecionados, Cascavel e Tinteiro, utilizando dados multifonte, tais como aerogeofísica de alta resolução, geoquímica e geologia. Esses dados foram integrados para criar um mapa prospectivo final utilizando a técnica lógica fuzzy. A mineralização aurífera do alvo Cascavel está inserida em um sistema orogênico e ocorre em dois sistemas de veios de quartzo superpostos, denominados de Mestre-Cascavel e Cuca, encaixados em quartzitos e com espessura média de 50 cm e orientação N45º-60ºW/25ºSW com a presença de ouro livre em grãos de 2-3 mm até 3 cm. O mapa prospectivo criado para esse prospecto indicou quatro áreas mineralizadas com favorabilidade de primeira ordem e novos focos com média favorabilidade. O alvo Tinteiro, derivado de estudos realizados pela empresa Orinoco do Brasil Mineração Ltda., mostra uma mineralização polimetálica associada a depósito do tipo óxido de ferro-obre-ouro-(prata), posterior à mineralização do alvo Cascavel. Seu mapa prospectivo apontou 19 novos focos com alta potencialidade para mineralização de Au, Cu e Ag, sugerindo novas direções para futuros programas prospectivos.

ASSUNTO(S)

greenstone belt faina aeromagnetometria gamaespectometria mineralização aurífera mineralização polimetálica lógica fuzzy

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