Análises comparadas de Brasil, China e Índia

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo investigar se a hipótese de desigualdade na distribuição mundial de riqueza, pertencente à teoria da dependência, tem validade no período 1989-2003. Paralelamente, investiga-se também a hipótese da convergência, referente aos modelos neoclássicos de crescimento. Para tanto, foram realizadas comparações entre as taxas de crescimento do PIB e as performances econômicas comparativas de Brasil, China, Índia, e os países que formam o núcleo orgânico do capitalismo. À medida que o estudo evolui, e é constatado o forte crescimento da economia chinesa, a comparação limita-se aos três países periféricos, através das seguintes séries temporais: variação anual do PIB, formação bruta de capital fixo, investimento direto estrangeiro, fluxo de capitais privados, grau de abertura comercial, pautas de exportações e importações, e exportações de produtos de alta tecnologia. Nesta etapa avalia-se também alguns pressupostos dos modelos neoclássicos de crescimento. E finalmente são avaliados os efeitos de algumas reformas de política econômica, implementadas por estes países entre os anos 80 e 90, e sua aderência (ou não) aos itens do Consenso de Washington. Foi constatado que a desigualdade mundial persiste no período em questão, colocando em dúvida a hipótese neoclássica de convergência. Além disso, constatouse também que o expressivo desempenho econômico chinês deveu-se principalmente à adoção de políticas governamentais intervencionistas, contrariando a agenda do Consenso de Washington.

ASSUNTO(S)

riqueza distribuição econônica economia

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