Análise financeira e de risco em plantios de mogno africano no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO O crescimento da demanda por madeira se dá em qualidade e quantidade, sendo os estudos econômicos fundamentais na análise da viabilidade de projetos florestais. Tais estudos estão alinhados aos estudos de manejo e silvicultura, destacando a modelagem do crescimento e produção. Este trabalho propõe a avaliação econômica da implantação do mogno africano no Brasil sob diferentes perspectivas de manejo florestal. Os dados são provenientes de plantios com idades variando de 1,1 a 15 anos localizados em diferentes regiões do Brasil. Uma análise financeira foi realizada utilizando o Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Anual Equivalente (VAE) para uma rotação de 20 anos de idade considerando diferentes regimes de desbaste (A - não desbastado, B - um desbaste aos 10 anos de idade com 150 árvores por hectare remanescentes e C - dois desbastes, primeiro na idade de 8 anos remanescendo 150 árvores por hectare e segundo aos 15 anos com 75 árvores por hectare remanescentes) considerando uma densidade inicial de 278 árvores por hectare. Uma simulação de Monte Carlo foi realizada levando em consideração diferentes variáveis de risco. Os resultados mostraram que a taxa de desconto foi a variável que mais influenciou a viabilidade do investimento. Todas as classes de sítio nos diferentes regimes de manejo apresentaram valores de VPL positivos, variando de 25.053 a 125.780 reais por hectare, sendo os regimes B e C os melhores. A simulação de Monte Carlo mostrou que a probabilidade de insucesso do investimento é praticamente zero, destacando o mogno africano como uma boa opção para investimento florestal, uma vez que possui altos valores de taxa interna de retorno (14% a 25%), superiores à maioria das taxas de investimento disponíveis no mercado.

ASSUNTO(S)

investimento florestal simulação de monte carlo risco financeiro.

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