Análise estatística da concordância na avaliação radiológica das fraturas de rádio distal submetidas a tração
AUTOR(ES)
Machado, Daniel Gonçalves, Cerqueira, Sergio Auto da Cruz, Lima, Alexandre Fernandes de, Mathias, Marcelo Bezerra de, Aramburu, José Paulo Gabbi, Rodarte, Rodrigo Ribeiro Pinho
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO OBJETIVO: Avaliar as classificações atuais da fratura da extremidade distal do rádio, pois as classificações feitas em radiografias tradicionais nas incidências anteroposterior e perfil têm sido questionadas quanto a sua reprodutibilidade e é sugerida pela literatura a necessidade de outras opções, com o uso das radiografias pré-operatórias submetidas a tração de fraturas de rádio distal, estratificados pelos avaliadores, com vistas a demonstrar quais classificações apresentam melhor confiabilidade estatística. RESULTADOS: Na classificação Universal os resultados dos grupos de R3 e Staff apresentaram uma ótima correlação, com um p-valor estatisticamente significativo (p < 0,05). Quando avaliada a classificação de Frykman, nenhum grupo apresentou um resultado estatisticamente significativo. Na classificação AO, nos grupos R3 e Staff, a correlação foi alta (respectivamente 0,950 e 0,800) com um p-valor abaixo de 0,05 (respectivamente < 0,001 e 0,003). CONCLUSÃO: A tração para feitura das radiografias se mostrou com uma boa concordância principalmente nos grupos avaliadores de maior experiência (Staff) e no residente de 3 o ano e é uma boa tática na avaliação radiográfica da fratura da extremidade distal do rádio.
ASSUNTO(S)
fraturas do rádio radiografia tração
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