Análise econômica e otimização da receita em regimes de manejo de Pinus taeda L.

AUTOR(ES)

David, Hassan Camil, Arce, Julio Eduardo, Oliveira, Edilson Batista de, Netto, Sylvio Péllico, Miranda, Rodrigo Otávio Veiga de, Ebling, Ângelo Augusto

FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Este trabalho teve por objetivo selecionar, por meio de técnicas da pesquisa operacional, regimes de manejo de Pinus taeda L. que maximizem a receita com a madeira produzida, considerando diferentes taxas de atratividade. Foi utilizado o software OpTimber-LP® para a otimização florestal, o qual realiza as simulações por meio do software SisPinus®. Os regimes foram compostos por diferentes combinações de sítios florestais, densidades de plantio, regimes de desbaste e idades para corte raso, totalizando 17.760 regimes por sítio. A produção de madeira foi quantificada e valorada mediante classes de sortimento. Custos de plantio, desbaste e colheita foram considerados. O Valor Presente Líquido Anualizado (VPLA) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) de cada regime de manejo foram calculados. Como resultado, a densidade de 1.600 plantas por ha otimizou o VPLA para a maioria dos casos. Os regimes otimizados incluíram nenhum ou apenas um desbaste e forneceram VPLA de 2.753 e 158 reais por ha e TIR de 22,9% e 2,9%, para os sítios I e IV, respectivamente. Concluiu-se que o número ideal de desbastes é reduzido em sítios com qualidade inferior, e quanto menos produtivo for o sítio, mais tardio será o ano ideal para o corte raso. A taxa de atratividade é um parâmetro que contribui para a determinação de regimes de desbaste, pois quanto maior for essa taxa, maior deve ser o número de desbastes, bem como mais precoces devem ser suas aplicações.

ASSUNTO(S)

pesquisa operacional valor presente líquido anualizado taxa de atratividade sítio florestal sortimento de toras

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