Análise do perfil sócio-demográfico, formação profissional e conhecimento do cargo dos coordenadores regionais da atenção básica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. / Socio-demographic profile, training and knowledge of the post of regional coordinators of primary health care of Minas Gerais

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Objetivo: Conhecer o perfil sócio-demográfico, educacional, de qualificação e necessidade de capacitação dos Coordenadores Regionais da Atenção Básica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisar seu conhecimento quanto à meta e objetivos da instituição e sua percepção quanto à importância das competências para lidar com pessoas. Métodos: O estudo é do tipo exploratório descritivo. Os sujeitos da pesquisa são os 28 Coordenadores Regionais de Atenção Básica. O instrumento do estudo é constituído de questionário semi-estruturado com 22 perguntas que abrangem o perfil sócio-demográfico, educacional e de formação dos coordenadores, a qualificação e a necessidade de capacitação, o conhecimento da meta e objetivos da instituição e avaliação quanto à importância das competências para lidar com pessoas. Resultados: O perfil sócio-demográfico dos coordenadores mostra a média de idade de 46,67 anos, sendo a maioria do sexo feminino e casados; 75,00% têm renda mensal de 3 a 5 salários mínimos, 79,17% não exercem outras funções que geram renda; 91,67% concluíram o ensino superior e 86,36% têm pós-graduação; 66,00% dos coordenadores têm mais de cinco anos de experiência; 70,83% não receberam qualificação nos primeiros três meses após a nomeação; 45,83% apontam como maior dificuldade em buscar qualificação o custo de participação nos eventos. O perfil de qualificação mostra-se irregular devido a diferentes níveis de formação acadêmica e oferta de cursos de qualificação. Os Coordenadores Regionais da Atenção Básica apresentam conhecimento quanto à meta e objetivos da Gerência Regional de Saúde em que atuam, tendo clara percepção da importância das competências para lidar com pessoas. Conclusões: A partir dos resultados encontrados nesse trabalho acreditamos que algumas intervenções se fazem necessárias como estabelecer um perfil do coordenador com definição do conjunto de habilidades, competências e nível de formação adequados, a inclusão do cargo de coordenador na estrutura organizacional da instituição, qualificação inicial e formação de habilidades e competências para o desempenho do cargo.

ASSUNTO(S)

política nacional de atenção básica gestão de recursos humanos organização de serviços de saúde gestão de pessoas sistema Único de saúde do brasil economia

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