Análise do padrão espacial da climatologia de temperaturas extremas: avaliando simulações do HadCM3 via reanálises do NCEP para a Europa

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Meteorologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-08

RESUMO

Este artigo é um ensaio na quantificação de incertezas espaciais associadas à resposta de temperaturas extremas, avaliando dados derivados de um determinado modelo de clima. Isto é empreendido por uma comparação entre o padrão espacial de séries temporais agregadas de longo termo (1960/61-1989/90) para temperaturas extremas simuladas de um particular MCG, o "UK Met Office - Hadley Centre" modelo de clima, HadCM3, e das reanálises do "USA NCAR NCEP", que são considerados como ‘verdade’, no domínio espacial do projeto MICE ("Modelling the Impacts of Climate Extremes" - Projeto Europeu). Posto que a avaliação de modelos é crucial na determinação de cenários futuros, a meta deste estudo é investigar se os valores extremos obtidos através do HadCM3 são hábeis para reproduzir as reanálises do NCEP, assumindo que os extremos de ambos os modelos sejam realizações do mesmo processo estocástico no espaço. Para adquirir informações mais úteis sobre as incertezas acerca da projeção espacial de clima, deve-se também analisar o padrão de extremos de temperatura em termos de suas anomalias. Uma técnica comum na avaliação de modelos numéricos está baseada na Análise de Componentes Principais ou na Classificação Bayesiana Empírica para o reconhecimento do padrão espacial. Estas metodologias são muito importante e úteis para guiar o processo de estatístico evolutivo na construção de modelos. Este estudo conduz à conclusão que as simulações do HadCM3 não reproduzem realisticamente as reanálises do NCEP, apesar da climatologia de extremos ter demonstrado padrões espaciais semelhantes. É provável, então, que tal instabilidade possa persistir no futuro.

ASSUNTO(S)

anomalia "compositing" "loadings" das componentes principais

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