ANÁLISE DO GRAU DE COMPLEXIDADE DO CUIDADO, ESTRESSE E COPING DA ENFERMAGEM NUM HOSPITAL SUL-RIOGRANDENSE

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FONTE

Texto contexto - enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

31/01/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: verificar a relação entre grau de complexidade do cuidado de pacientes, nível de estresse e coping nos profissionais de enfermagem em unidades de internação adulto de um hospital universitário de Porto Alegre. Método: pesquisa quantitativa transversal, desenvolvida em três unidades de internação clínica, totalizando 89 profissionais de enfermagem, sendo 28 (31,5%) enfermeiros e 61 (68,5%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. O grau de complexidade do cuidado dos pacientes foi obtido através do instrumento do Sistema de Classificação de Pacientes de Perroca. A avaliação dos níveis de estresse e coping foram por meio dos instrumentos Inventário de Estresse em Enfermeiros e Inventário de Respostas de Coping no Trabalho. Resultados: ao compararmos os níveis de complexidade dos cuidados semi-intensivo e intensivo entre as unidades, obtivemos que a unidade B apresentou valores mais altos que a A e C, sendo que estas apresentaram graus semelhantes (p<0,001). Tanto em relação ao nível de estresse total (p=0,180) quanto à utilização das estratégias de coping (p=0,315), não houve diferença entre as categorias profissionais. Ao comparar o nível de estresse conforme a unidade de trabalho observou-se que os profissionais da unidade B apresentaram maiores níveis de estresse (2,87±0,66; p=0,030). Quando avaliada sobre a utilização de estratégias de coping, a unidade B não apresentou diferença no escore total comparada às outras duas unidades. Conclusão: os profissionais que cuidavam de pacientes com maior grau de complexidade do cuidado estavam expostos ao maior nível de estresse.ABSTRACT Objective: to verify the relationship between the degree of complexity of patient care, stress level and coping in nursing professionals in adult hospitalization units of a university hospital in Porto Alegre. Method: quantitative cross-sectional study, developed in three clinical hospitalization units, totaling 89 nursing professionals, of which 28 (31.5%) were nurses and 61 (68.5%) were nursing auxiliaries and/or technicians. The degree of complexity of patient care was obtained through the Perroca Patient Classification System instrument. The evaluation of stress and coping levels was performed through the Nursing Stress Inventory and Coping at Work Response Inventory instruments. Results: when comparing the levels of complexity of the semi-intensive and intensive care among the units, it was found that unit B presented higher values than A and C, being that these presented similar degrees (p<0.001). Both in relation to the total stress level (p=0.180) and the use of coping strategies (p=0.315), there was no difference between the professional categories. When comparing the stress level according to the work unit, it was observed that the professionals of unit B had higher levels of stress (2.87±0.66, p=0.030). When evaluated on the use of coping strategies, unit B showed no difference in the total score compared to the other two units. Conclusion: the professionals who provided cared to patients with a higher degree of care complexity were exposed to the highest stress level.

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