Análise de registros eletrocardiográficos associados ao infarto agudo do miocárdio
AUTOR(ES)
Mansur, Paulo Henrique Garcia, Cury, Lacordaire Kemel Pimenta, Destro-Filho, João Batista, Resende, Elmiro Santos, Destro, José Paulo Breda, Oliveira, Luana Michelli de, Moraes, Diego Carvalho Gomes de, Freitas, Geraldo Rubens Ramos de, Rocha, Lucila Soares da Silva
FONTE
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-08
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar correlações entre as variações do eletrocardiograma (ECG) e o infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: Uso de software de baixo custo para digitalização de ECG impressos e/ou em formato "pdf". Cálculo de área do segmento ST e das amplitudes dos pontos J e Y RESULTADOS: A amplitude do ponto Y possui máxima correlação com a concentração da enzima troponina. O supradesnivelamento do segmento ST não se constitui bom indicador estatístico da gravidade do infarto. Existe uma forte correlação negativa entre a amplitude do ponto J e a quantidade de íons magnésio, mas nenhuma correlação estatística com os íons sódio ou cálcio. Os dois métodos de cálculo da área do segmento ST (contagem de pixels e interpolação) não mostraram diferenças significativas nos resultados. CONCLUSÃO: O software utilizado mostrou-se viável do ponto de vista econômico e funcional. A amplitude do ponto Y é um marcador sensível à ocorrência do infarto, tendo cálculo mais simples e menos sujeito a erros do que o cálculo da área de supradesnivelamento do segmento ST.
ASSUNTO(S)
infarto agudo do miocárdio telemedicina eletrocardiograma
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