Análise da morfométrica de agregados do solo em áreas mineradas em diferentes estágios de recuperação na Amazônia

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Florestal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo A mineração exerce forte influência sobre a economia brasileira, no entanto, a atividade extrativista resulta em múltiplos danos ao ecossistema, pois a vegetação e a camada superficial do solo são removidas, alterando as características pedológicas naturais. Portanto, programas de recuperação de áreas degradadas tornam-se essenciais para mitigar ou compensar os impactos negativos ao meio ambiente. Dessa forma, o entendimento dos indicadores de qualidade do solo tem sido trabalhado para avaliar o processo de recuperação de áreas degradadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e testar uma nova abordagem para qualificar a agregação do solo em recuperação e ecossistemas de referências na Amazônia brasileira (RO). Para isso, determinou-se o diâmetro médio geométrico (DMG), e os parâmetros morfométricos: área, circularidade, arredondamento e diâmetro de Feret dos agregados do solo. Os parâmetros foram avaliados em cinco tamanhos de agregados diferentes, 6,0 mm, 4,0 mm, 2,0 mm, 1,0 mm e 0,71 µm, em seguida foi realizada análise de variância multivariada (MANOVA), comparando as variáveis morfométricas e tamanhos dos agregados de cada área de estudo. Os resultados obtidos mostram uma correlação positiva entre os valores da área, circularidade e diâmetro de Feret dos agregados do solo, indicando melhorias na estrutura do solo e na vegetação. Dessa forma, os parâmetros propostos demonstraram alta capacidade de descrever a qualidade do solo e diferenciar os níveis de recuperação, apresentando-se como um excelente indicador no monitoramento de áreas degradadas.

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