Análise da correlação da força muscular com densidade mineral óssea em homens com idade igual ou superior a 60 anos, residentes em São Sebastião - DF

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Objetivo: Avaliar as correlações entre as densidades minerais ósseas do fêmur proximal, coluna lombar e antebraço e as forças musculares, mensuradas pelos testes de preensão palmar, sentar e levantar de uma cadeira em 30 segundos e de dinamometria lombar, em homens idosos moradores de São Sebastião-DF. Métodos: Foram avaliados 225 homens com idade ≥ 60 anos. Todos os homens assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foi realizada entrevista com questionário estruturado. Foram excluídos os homens com diagnóstico prévio de doença inflamatória articular e causas de osteoporose secundária, assim como os pacientes que faziam uso de medicações relacionadas à perda de massa óssea. Foram avaliados o peso corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC). As forças de preensão palmar e da coluna lombar foram aferidas pelos dinamômetros da marca Takeikiki Kogyo e a força dos membros inferiores pelo teste de sentar e levantar de uma cadeira em 30 segundos. As densidades minerais ósseas do fêmur proximal, coluna lombar e antebraço foram aferidas por densitômetro de dupla emissão de raios X (GE- DPX-NT). Resultados: Todos os resultados dos testes de força muscular apresentaram correlações positivas com as densidades minerais ósseas, exceto a densidade mineral óssea do rádio ultra-distal direito em relação aos testes de força de preensão palmar. A força isométrica lombar dentre todas as forças musculares, foi a que apresentou os maiores valores de correlações com os sítios densitométricos avaliados. Foi verificada uma diferença significativa entre as forças musculares em relação ao diagnóstico densitométrico unificado e o resultado densitométrico de T-Score ≤ -2 e T-Score >-2. Após análise de regressão linear multivariada, foi verificado que a força isométrica lombar foi a força que melhor explicou a variabilidade das densidades minerais ósseas da coluna lombar, fêmur proximal e rádio 33% esquerdo e direito. A força de preensão palmar direita foi a que melhor explicou a variabilidade da densidade mineral óssea do rádio 33% esquerdo e rádio ultra-distal esquerdo. A análise de regressão bivariada, demonstrou que o teste de força que melhor explicou o diagnóstico de T-Score ≤ -2,5 e T-Score ≤ -2, foi a força de preensão palmar esquerda. Conclusão: Força muscular reduzida está associada a uma menor densidade mineral óssea, e a um maior risco de T-Score ≤ -2,5 ou T-Score ≤ -2.

ASSUNTO(S)

bone mineral density osteoporosis força muscular homens idosos reumatologia osteoporose elderly men. densidade mineral óssea muscle strength

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