Amostragem passiva de benzeno : presente na atmosfera

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Neste trabalho foi avaliado o emprego de amostradores passivos para monitoramento ambiental. O benzeno foi escolhido como composto traçador escolhido. As amostragens foram realizadas na área industrial de Paulínia e na Vila Carioca, em São Paulo, em um local próximo a uma base de armazenamento e distribuição de derivados do petróleo. Também foram realizados testes em laboratório utilizando atmosfera artificial. A amostragem passiva foi realizada simultaneamente com a amostragem ativa, a qual foi utilizada como método referência para comparação dos resultados. As amostras foram analisadas utilizando um dessorvedor térmico acoplado a um cromatógrafo gasoso com detector de ionização em chama. Os resultados deste trabalho mostram que a equação simplificada da amostragem passiva não representa adequadamente o processo da amostragem passiva. Constatou-se que ocorre variação da taxa de amostragem (123,34 a 0,70 ng ppm-1 min-1) com o tempo de amostragem e que esta variação é maior no início do processo de amostragem. Comprovou-se, experimentalmente, que o fenômeno da difusão reversa ocorre, principalmente na fase final do período de amostragem. A partir dos resultados obtidos em campo, uma correlação empírica foi proposta para a taxa de amostragem específica para a amostragem passiva de benzeno. Esta correlação proposta pode ser utilizada com bons resultados em diferentes locais e épocas. Para minimizar os erros, na predição da concentração, sugere-se tempos de amostragem entre 4 e 14 dias, para evitar influência excessiva da taxa de amostragem nos primeiros dias e influência negativa da difusão reversa no final do período

ASSUNTO(S)

benzeno compostos organicos volateis ar - analise amostragem ambiental

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