ALTURA DE VOO DE ESCOLITÍNEOS (COLEOPTERA, SCOLYTINAE) EM POVOAMENTO DE Pinus taeda L. NO SUL DO BRASIL
AUTOR(ES)
Machado, Leonardo Mortari, Costa, Ervandil Corrêa
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO Os escolitíneos (Curculionidae, Scolytinae) são besouros broqueadores, pertencentes à ordem Coleoptera que se desenvolvem no interior de árvores. Em países do hemisfério norte, estes insetos causam prejuízos significativos, principalmente quando ocorrem em surtos epidêmicos. No Brasil, em geral, os danos causados são menores quando comparados aos do hemisfério norte. Tendo em vista a importância da subfamília Scolytinae, este trabalho tem por objetivo proporcionar um melhor entendimento do comportamento destes, principalmente no que tange à altura de voo em povoamento de Pinus taeda L.. Para tanto, foram instaladas 72 armadilhas de interceptação de voo, em área pertencente à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), localizada em Santa Maria, Rio Grande do Sul. As armadilhas foram distribuídas em diferentes alturas (tratamentos) com três repetições distantes 30 metros entre si. Os tratamentos corresponderam às alturas de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0 metros. Foram capturados: Hypothenemus eruditus em maior abundância na faixa de 1,0 a 1,5 metros; Xyleborus ferrugineus, Xyleborinus gracilis e Xyleborus affinis a 0,5 metros; Xyleborinus saxeseni e Xylosandrus retusus não apresentaram preferência de altura de voo. Conclui-se que o intervalo situado entre 0,5 e 1,5 metros é ideal para analisar quantitativamente os escolitíneos associados ao Pinus taeda.
ASSUNTO(S)
entomologia florestal besouros-da-ambrosia pinaceae distribuição vertical.
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