Alto risco de doenças respiratórias em crianças no período de incêndios na Amazônia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/06/2016

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Analisar os riscos toxicológicos da exposição ao ozônio (O3) e a partículas finas (PM2,5) em escolares. MÉTODOS Avaliação do risco toxicológico foi aplicada para verificar o risco de exposição ao O3 e PM2,5 a partir da queima de biomassa, em escolares de seis a 14 anos, moradores de Rio Branco, Acre, no sul da Amazônia. Nós usamos a simulação de Monte Carlo para estimar a dose potencial de ingresso do poluente. RESULTADOS As concentrações de O3 e PM2,5 atingiram 119,4 mg/m3 e 51,1 mg/m3, respectivamente, durante os períodos de queimadas. Os escolares incorporaram doses potenciais médias relativas à exposição ao O3 (2,83 μg/kg.dia, IC95% 2,72–2,94). Para a exposição a PM2,5, não encontramos risco toxicológico (0,93 μg/kg.dia; IC95% 0,86–0,99). O O3 apresentou risco toxicológico maior que 1 para todas as crianças (Quociente de Risco [QR] = 2,75; IC95% 2,64–2,86). CONCLUSÕES Escolares são expostos a altas doses de O3 durante a estação seca. Isso representa risco toxicológico, principalmente para aqueles com agravos à saúde pregressa.

ASSUNTO(S)

criança doenças respiratórias, epidemiologia fatores de risco ozônio, efeitos adversos material particulado, efeitos adversos

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