Alto risco de doenças respiratórias em crianças no período de incêndios na Amazônia
AUTOR(ES)
Silva, Pãmela Rodrigues de Souza, Ignotti, Eliane, Oliveira, Beatriz Fátima Alves de, Junger, Washington Leite, Morais, Fernando, Artaxo, Paulo, Hacon, Sandra
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/06/2016
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Analisar os riscos toxicológicos da exposição ao ozônio (O3) e a partículas finas (PM2,5) em escolares. MÉTODOS Avaliação do risco toxicológico foi aplicada para verificar o risco de exposição ao O3 e PM2,5 a partir da queima de biomassa, em escolares de seis a 14 anos, moradores de Rio Branco, Acre, no sul da Amazônia. Nós usamos a simulação de Monte Carlo para estimar a dose potencial de ingresso do poluente. RESULTADOS As concentrações de O3 e PM2,5 atingiram 119,4 mg/m3 e 51,1 mg/m3, respectivamente, durante os períodos de queimadas. Os escolares incorporaram doses potenciais médias relativas à exposição ao O3 (2,83 μg/kg.dia, IC95% 2,72–2,94). Para a exposição a PM2,5, não encontramos risco toxicológico (0,93 μg/kg.dia; IC95% 0,86–0,99). O O3 apresentou risco toxicológico maior que 1 para todas as crianças (Quociente de Risco [QR] = 2,75; IC95% 2,64–2,86). CONCLUSÕES Escolares são expostos a altas doses de O3 durante a estação seca. Isso representa risco toxicológico, principalmente para aqueles com agravos à saúde pregressa.
ASSUNTO(S)
criança doenças respiratórias, epidemiologia fatores de risco ozônio, efeitos adversos material particulado, efeitos adversos
Documentos Relacionados
- O aterro sanitário como fator de risco para doenças respiratórias em crianças
- Poluição atmosférica e doenças respiratórias em crianças na cidade de Curitiba, PR
- Aerossois de queimadas e doencas respiratorias em criancas, Manaus, Brasil
- Associação entre concentração de partículas finas na atmosfera e doenças respiratórias agudas em crianças
- Análise das internações por doenças respiratórias em Tangará da Serra - Amazônia Brasileira