Alterações radiológicas encontradas no megaesôfago chagásico em radiografias simples de tórax e esofagogramas

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/09/2016

RESUMO

Resumo Objetivo: Identificar e classificar as alterações radiológicas no megaesôfago chagásico no esofagograma e na radiografia simples de tórax. Materiais e Métodos: Foram estudados 35 pacientes com diagnóstico de esofagopatia na manometria. As alterações encontradas no esofagograma foram estratificadas segundo a classificação de Rezende, dividida em quatro categorias, determinadas pelo grau de dilatação e alteração da motilidade do esôfago. Também foi realizada correlação desta classificação com os achados na radiografia de tórax: presença ou ausência de bolha gástrica, nível líquido e alargamento do mediastino. Resultados: A distribuição encontrada, segundo a classificação de Rezende, foi: grau I - 25,7% (9/35); grau II - 8,6% (3/35); grau III - 54,3% (19/35); grau IV - 11,4% (4/35). Nenhum paciente grau I apresentou alterações na radiografia simples. No grau II, o único achado foi a ausência da bolha gástrica (2/3). No grau III, 15 dos 19 pacientes apresentaram achados anormais na radiografia. Já no grau IV, em todos os quatro pacientes identificaram-se anormalidades no exame simples. Conclusão: A classificação de Rezende é praticável, encontrando-se desde achados sutis caracterizando os graus iniciais até a completa acinesia do dolicomegaesôfago. Os achados na radiografia de tórax são mais frequentes em pacientes com estágios avançados da doença e podem fazer aventar o grau da esofagopatia chagásica.

ASSUNTO(S)

megaesôfago chagásico alterações radiológicas esofagograma radiografia simples dolicomegaesôfago

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