Alterações pulmonares na esquistossomose aguda experimental em camundongos
AUTOR(ES)
Souza, Samaly dos Santos, Souza Neto, Joaquim Pereira de, Andrade, Zilton A.
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
Recentemente tem sido observada a presença de tosse seca, dispnéia, e manifestações de asma brônquica em pacientes com esquistossomose aguda. Para se investigar sobre o tipo e patogenia de tais lesões foi utilizado um modelo experimental de esquistossomose aguda no camundongo. Quarenta animais foram divididos em quatro grupos de 10 animais cada, 3 infectados e um grupo controle não-infectados. Os exames foram feitos após 7, 28-35, e 40 dias após a exposição cercariana. Na fase aguda da infecção (28-35 dias), encontrou-se um processo de pneumonite intersticial multifocal, envolvendo os tecidos peribrônquicos, peribronquiolares e subpleural, processo que esteve ausente nas outras fases examinadas. Não foi possível a demonstração de antígenos do Schistosoma. mansoni nas lesões da fase aguda, através da técnica de imuno-fluorescência indireta. A pneumonite foi atribuída a produtos (mediadores inflamatórios) gerados nas lesões hepáticas necro-inflamatórias periovulares da fase aguda, e transportados para os pulmões pela circulação sanguínea.
ASSUNTO(S)
esquistossomose aguda pneumonite dispnéia granuloma peri-ovular
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