Alterações maternas e desfecho gravídico-puerperal na ocorrência de óbito materno
AUTOR(ES)
Lima, Maíra Ribeiro Gomes de, Coelho, Amanda Santos Fernandes, Salge, Ana Karina Marques, Guimarães, Janaína Valadares, Costa, Priscila Sousa, Sousa, Tânia Cássia Cintra de, Mattos, Diego Vieira de, Sousa, Maria Augusta Alves
FONTE
Cad. saúde colet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/09/2017
RESUMO
Resumo Introdução A mortalidade materna representa um evento de grande magnitude no Brasil e no mundo, refletindo a falta de acesso aos serviços de saúde e as condições socioeconômicas desfavoráveis. Objetivo Relacionar as alterações maternas com o desfecho gravídico-puerperal no óbito materno. Métodos Estudo transversal e retrospectivo, conduzido com dados coletados de 53 prontuários de gestantes e puérperas que foram a óbito em um hospital estadual referência em gestação de alto risco em Goiás. Resultados A mortalidade ocorreu mais frequentemente em mulheres com idade entre 20 e 34 anos (76%), solteiras (55%), primigestas (38%), procedentes do interior do Estado (60%) e com parto na instituição do estudo (62%). As principais causas obstétricas de óbito foram as diretas (55%), com predomínio no período puerperal (83%). A razão da mortalidade materna correspondeu a 228,4 por 100 mil nascidos vivos. Houve uma associação significativa entre as complicações no parto e o local de ocorrência do parto (P=0,001). Conclusão O óbito materno ocorreu em solteiras, com idade reprodutiva, procedentes de outros municípios, por causas diretas e no puerpério. Ressalta-se a necessidade de melhorar o acesso aos serviços de saúde em obstetrícia, pois a maioria dos casos pode ser prevenida.
ASSUNTO(S)
mortalidade materna complicações na gravidez causa de morte
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