Alteração do potencial reprodutivo do ácaro Varroa destructor (Anderson e Trueman) em colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) (Hymenoptera: Apidae) no sul do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Neotropical Entomology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

Embora o ácaro Varroa destructor tenha sido introduzido no Brasil há mais de 30 anos, ainda não foram registrados casos de mortalidade de colônias de abelhas. Nas abelhas africanizadas, a taxa de infestação obtida pelo ácaro varroa é baixa, não causando danos à apicultura brasileira. A baixa capacidade reprodutiva do parasita em células de crias de operárias das abelhas africanizadas é considerado um fator importante na manutenção do equilíbrio entre o parasita e o hospedeiro. No entanto, a possível introdução de um novo haplótipo do ácaro Varroa destructor no Brasil, ocorrida recentemente, pode estar aumentando a capacidade reprodutiva desse ácaro. A habilidade reprodutiva das fêmeas do ácaro foi avaliada em mais de mil de células de crias de operárias de abelhas africanizadas aos 17-18 dias de idade, em dois períodos. A porcentagem de fêmeas férteis do ácaro aumentou de 56% nos anos de 1980 a 86% em 2005-2006. A diferença na porcentagem de fêmeas que produziram deutoninfas, descendentes fêmeas que podem alcançar o estágio adulto ao emergir das operárias, foi ainda maior; em 2005-2006, 72% das fêmeas que invadiram células de crias de operárias deixaram pelo menos um descendente viável, comparado com 35% em 1986-1987.

ASSUNTO(S)

taxa reprodutiva célula de cria de operária

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