Alimentação energética influencia produção de cera por abelhas Apis mellifera L.
AUTOR(ES)
Carrillo, Marcela Pedraza, Kadri, Samir Moura, Veiga, Nabor, Orsi, Ricardo de Oliveira
FONTE
Acta Sci., Anim. Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-03
RESUMO
Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a interferência de alimentos energéticos na produção de cera e sua viabilidade econômica. Foram selecionadas 20 colmeias de abelhas Apis mellifera africanizadas, cinco por tratamentos, sendo: T1: Garapa; T2: Xarope de açúcar e T3: Açúcar invertido. Os alimentos foram fornecidos por meio de alimentador tipo Boardman e a quantidade ajustada em função do consumo. A produção de cera foi analisada semanalmente. Foram analisados os açúcares redutores totais, a calorimétrica, a matéria seca e as cinzas. Para a análise dos dados foi utilizada a Análise de Variância seguida do teste de Tukey. O consumo médio de açúcar invertido foi significativamente menor em relação aos outros tratamentos. A maior produção média de cera ocorreu no T2. O maior valor de açúcar redutor e calorimetria foram encontrados no T2, em comparação com os demais tratamentos. Por outro lado, o T2 apresentou o menor valor de cinzas. Para matéria seca, o maior valor foi encontrado em T3. Com relação à análise econômica, esta tornou-se mais viável como uso da garapa de cana-de-açúcar. Pode-se concluir que o xarope de açúcar pode ser uma alternativa para induzir a produção de cera em abelhas Apis mellifera embora a garapa seja economicamente mais viável.
ASSUNTO(S)
apicultura viabilidade econômica alimentação abelhas
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