ALIF COM CAGE AUTOBLOQUEANTE SEM SUPLEMENTAÇÃO - ANÁLISE TOMOGRÁFICA DE FUSÃO ÓSSEA INTERSOMÁTICA
AUTOR(ES)
MARCHI, LUIS, NOGUEIRA-NETO, JOES, AMARAL, RODRIGO, FAULHABER, NICHOLAI, COUTINHO, ETEVALDO, OLIVEIRA, LEONARDO, POKORNY, GABRIEL, JENSEN, RUBENS, PIMENTA, LUIZ
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo é estudar a taxa de fusão e complicações do mini-ALIF com dispositivo autobloqueante no nível L5S1. Métodos: Estudo radiológico e clínico retrospectivo. Inclusão: mini-ALIF feito em L5S1 com cage autobloqueante; DDD e/ou espondilolistese de baixo grau. Exclusão: suplementação posterior/anterior; falta de imagens de 12 meses; cirurgia prévia no nível L5S1. O desfecho primário foi fusão avaliada em exames de TC e/ou radiografias lombares laterais de flexão/extensão. Desfecho secundário foi cirurgia de revisão, devido movimento/migração do dispositivo ou pseudoartrose. Tomografias e radiografias lombares foram analisadas em 12 meses. Fusão foi definida de acordo com classificação de Bridwell/Lenke. Resultados: 61 casos incluídos neste estudo. Fusão completa ou em curso foi encontrada em 57 casos (93%). 42 dos 61 níveis (65%) estavam completamente fusionados após 12 meses. 15 níveis (28%) tiveram crescimento ósseo evidente, dois níveis (3%) mostraram linhas de lise ao redor do implante, e dois níveis (3%) apresentaram linhas de lise e afundamento. Reoperação para suplementação com parafusos pediculares foi necessária em dois casos (3%) - um com progressão do deslizamento vertebral (12 meses) e outro com micro movimentação sintomático (seis meses). Nenhum implante sofreu migração ou expulsão do espaço discal. Conclusões: mini-ALIF em L5S1 usando uma construção com implante intersomático auto-bloqueante, em casos de baixa instabilidade segmentar, resulta em bom índice de fusão intersomática e baixo índice de falha, mesmo sem a necessidade de suplementação posterior, mas não deve ser aplicado indiscriminadamente. Nivel de Evidência: IV. Tipo de estudo: Série de casos.
ASSUNTO(S)
coluna artrodese tomografia computadorizada
Documentos Relacionados
- EM QUAIS PACIENTES É POSSÍVEL REALIZAR FUSÃO INTERSOMÁTICA LOMBAR POR VIA LATERAL SEM SUBSIDÊNCIA DO CAGE?
- Fusão intersomática lombar transforaminal: experiência de uma instituição
- FUSÃO INTERSOMÁTICA POR VIA EXTREMO LATERAL EM PACIENTES COM LOMBALGIA CRÔNICA
- Avaliação de fusão intersomática com técnica TLIF e dispositivo em PEEK em degeneração lombar: a radiografia dinâmica é útil para o diagnóstico da fusão intersomática em pacientes tratados?
- ARTRODESE LOMBAR INTERSOMÁTICA TRANSFORAMINAL: COMPARADO AUTOENXERTO E CAGE-PEEK