Aleitamento materno em recem-nascidos de muito baixo peso

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1997

RESUMO

o objetivo deste estudo foi avaliar a situação do aleitamento materno dos recém-nascidos de" muito baixo peso do Serviço de Neonatologia do CAISM-UNICAMP. Foram estudados 117 pacientes internados de abril de 1990 a maio de 1993, cujas mães participaram do programa de incentivo ao aleitamento materno. Neste programa, eram dadas informações sobre a importância do aleitamento natural, técnicas de ordenha, transporte, armazenamento e manutenção da produção do leite materno. Numa segunda fase, mãe e recém-nascido eram transferidos para o Alojamento Conjunto Tardio, ACT, para o início do aleitamento no seio. Quando a suplementação láctea era necessária, utilizava-se a técnica de relactação. A alta hospitalar ocorria" quando havia boa interação mãe-filho, com a criança mamando bem e em ganho de peso. O acompanhamento ambulatorial foi feito em 7 dias após a alta e, aos 3,6 e 12 meses de vida para avaliação da duração do aleitamento. Os resultados mostraram que 97,5% dos recém-nascidos estavam mamando ao seio na alta hospitalar. Na análise múltipla, somente o uso da técnica de relactação permaneceu associada, significativamente e de maneira negativa, ao aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar. A taxa de continuação do aleitamento materno, calculada por tabela de vida, foi de 81,2% aos 3 meses, 43,3% aos 6 meses e 13,8% aos 12 meses de idade, com mediana de 5,37 meses. A duração do aleitamento foi maior nas crianças que não necessitaram de relactação e naquelas que receberam alta em aleitamento materno exclusivo. Na análise múltipla, apenas o tipo de aleitamento na alta hospitalar mostrou significação estatística

ASSUNTO(S)

lactação mães - cuidados medicos prematuros

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