ALCOOLISMO, PENTECOSTALISMO E FAMÍLIA Conversão, mudanças sistêmicas nas relações familiares e recuperação de alcoólicos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A presente tese analisa o processo de conversão ao pentecostalismo como fundante de um rearranjo eficiente do sistema familiar, em particular da família alcoólica. O eixo de sustentação é o da família considerada como sistema, idéia que se vincula diretamente à epistemologia ecossistêmica de Gregory Bateson. A incursão a esta epistemologia permite uma abordagem instigante da mudança na família pentecostal moderna. À luz de preceitos dessa epistemologia é feita a descrição do trabalho etnográfico realizado com três grupos de famílias alcoólicas - aquelas em que o alcoolismo é tratado exclusivamente como um problema clínico, as que participam do Al-Anon, o braço família dos Alcoólicos Anônimos, e o grupo de famílias alcoólicas convertidas ao pentecostalismo. A comparação entre esses sistemas familiares e suas respectivas dinâmicas remetem à homeostase, mudança de primeira ordem, ou à evolução, mudança de segunda ordem. O objetivo é estabelecer um padrão comparativo capaz de sustentar, por contraste (tratamento clínico) ou aproximação (Al-Anon), que a mudança empreendida no padrão familiar pentecostal tem sua eficácia no tratamento do alcoolismo pela redefinição da epistemologia dessa família alcoólica. Trata-se, portanto, de uma análise antropológica do fenômeno da mudança nos padrões familiares sob uma perspectiva relacional

ASSUNTO(S)

teologia alcoolismo família pentecostalismo

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