Agrupamentos preferenciais e não-preferenciais e arranjos espaciais em creches

AUTOR(ES)
FONTE

Estudos de Psicologia (Natal)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-12

RESUMO

Para verificar o impacto do arranjo espacial para ocorrência de agrupamentos preferenciais e não-preferenciais, analisou-se a ocupação do espaço por crianças de 2-3 anos de duas creches da região de Ribeirão Preto (SP), que atendem famílias de baixa renda. Os dados foram obtidos por duas câmeras fotográficas automáticas, ativadas a cada 30 segundos, em três fases: I - arranjo aberto: habitual (4 sessões); II - arranjo aberto: introdução de estantes nas laterais (6 sessões); III - arranjo semi-aberto: montagem de duas zonas circunscritas (6 sessões). Proximidade física foi utilizada para registrar os agrupamentos, verificando-se: maior estruturação espacial acarretou aumento significativo nos agrupamentos, especialmente com três ou mais crianças; maior ocorrência de agrupamentos nas áreas das estantes (FII) e nas zonas circunscritas (FIII), sendo significativa para os não-preferenciais; maior ocupação da zona do adulto na fase inicial, significativa para os não-preferenciais. Concluindo, há evidências da relevância do arranjo espacial para ocorrência de agrupamentos, principalmente para os não-preferenciais.

ASSUNTO(S)

psicologia ambiental agrupamentos preferenciais arranjo espacial creches abordagem ecológica

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