Agro-economic viability of lettuce-beet intercropping under green manuring in the semi-arid region

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Produtores que praticam sistemas consorciados de hortaliças folhosas com tuberosas geralmente buscam sistemas que proporcionem alta produtividade, maior diversificação da produção, produtos de alta qualidade e principalmente retorno agroeconômico. Esse trabalho teve como objetivo avaliar se há viabilidade agroeconômica do bicultivo de alface em consórcio com beterraba sob diferentes quantidades equitativas de biomassa de Merremia aegyptia e Calotropis procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e densidades populacionais de alface (150, 200, 250 e 300 mil plantas de alface ha-1), combinadas com 500 mil plantas por hectare de beterraba em dois anos de cultivos em ambiente semiárido. A produtividade de folhas de alface e a produtividade comercial de raizes de beterraba foram avaliadas, bem como, os indices agronômicos: relação equivalente de terra (RET), razão de área equivalente no tempo (RAET), indice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z) e perda de rendimento real (PRR) e os indicadores econômicos: renda bruta (RB), renda liquida (RL), vantagem monetária (VM) e taxa de retorno (TR). Os maiores retornos agroeconômicos do consórcio alface-beterraba foram alcançados com RET e RAET de 2,59 e 1,39; IEP e Z de 0,97 e 2,32; PRR de 10,66, e RB, RL e VM de 94.742,89; 59.121,45 e 56.631,98 R$ ha-1 e TR de R$ 2,75 para cada real investido, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de alface de 300 mil plantas por hectare. A beterraba foi a cultura dominante e a alface a dominada. O consórcio de alface e beterraba é altamente viável quando adequadamente adubado com biomassa de M. aegyptia e C. procera, pois expressam viabilidade agronômica e econômica e sustentabilidade em ambiente semiárido.

Documentos Relacionados