Afastamentos por transtornos mentais entre servidores públicos federais no Tocantins
AUTOR(ES)
Oliveira, Luanne Alves, Baldaçara, Leonardo Rodrigo, Maia, Maria Zoreide Brito
FONTE
Rev. bras. saúde ocup.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Objetivo: analisar as características epidemiológicas de afastamentos do trabalho por Transtornos Mentais e de Comportamento (TMC) entre servidores públicos federais do Poder Executivo, no Tocantins, e investigar se variáveis pré-selecionadas influenciaram nos afastamentos. Métodos: foram avaliados dados de 103 servidores com pelo menos um registro de afastamento por transtornos mentais no período de abril de 2011 a dezembro de 2012. Os dados foram obtidos de prontuários eletrônicos e de informações do Portal da Transparência do Governo Federal Resultados: “Episódios depressivos”, “Reações ao stress grave e transtornos de adaptação”, e “Outros transtornos ansiosos” foram os mais frequentes causadores dos afastamentos. Diagnósticos de “Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes” apresentaram a maior média de afastamentos por servidor; os diagnósticos de “Transtornos devido ao uso de substância psicoativa” apresentaram a maior média de dias de afastamento por servidor. Na análise de correlação parcial, controlado o efeito da idade, os servidores com menos tempo de serviço público e de trabalho em órgão federal passaram mais dias afastados do trabalho do que aqueles que já trabalhavam nesses ambientes há mais tempo. Conclusão: os resultados reforçam a concepção de saúde mental e de trabalho como indissociáveis na conjuntura produtiva atual, incluindo o serviço público.
ASSUNTO(S)
transtornos mentais saúde do trabalhador setor público
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