Administração de alopurinol por via oral de dose única em potros nascidos de éguas com placentite
AUTOR(ES)
Araujo, Luciana Oliveira de, Nogueira, Carlos Eduardo Wayne, Pazinato, Fernanda Maria, Frey Junior, Friedrich, Paixão, Silvano Costa, Souza, Letícia da Silva, Curcio, Bruna da Rosa
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
30/04/2016
RESUMO
RESUMO: Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da administração por via oral de Alopurinol em potros nascidos de éguas com placentite. Vinte potros foram divididos em dois grupos: potros saudáveis (n=10), nascidos de éguas sem placentite, e potros placentite (n=10), nascidos de éguas com placentite. Cinco potros de cada grupo foram selecionados aleatoriamente para compor o grupo tratado ou controle. Os grupos tratados receberam Alopurinol (40mg kg-1 PO na sexta hora de vida). Foram coletadas amostras sanguíneas para realização de análise hematológica e avaliação das concentrações séricas de cálcio, cloretos, creatinina, fósforo, glicose, lactato e magnésio. Os potros placentite apresentaram leucopenia e neutropenia, comparado com os potros saudáveis no momento do nascimento. O grupo placentite não tratado apresentou leucopenia no momento 12 horas. Não foram observados efeitos adversos relacionados ao uso do Alopurinol. O grupo placentite tratado apresentou maiores concentrações de cálcio e glicose em relação ao grupo placentite não tratado, nas 12 horas. A administração de Alopurinol por via oral em dose única em potros nascidos de éguas com placentite não resultou em efeitos adversos e pode ter contribuído para a estabilização dos níveis de cálcio e glicose.
ASSUNTO(S)
neonatologia antioxidante terapêutica bioquímica hematologia.
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