Administração da escola publica estadual : exercicio solitario ou solidario ?

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1989

RESUMO

A dissertação, a partir do estudo do sistema educacional paulista, inserido num contexto de burocratização do pais, pós 64, procurou levantar subsídios teóricos e práticos no sentido de discutir as possibilidades ou não da escola pública estadual tornar-se uma agência de transformação social, através de uma gestão democrática. Para tanto, partimos do pressuposto de que a participação, não apenas a nível interno da Unidade Escolar, mas desta aliada a outros movimentos sociais da Sociedade Civil, constitui-se requisito para a democratização, com vistas à construção de uma nova hegemonia - a das camadas subalternas. Como procedimento metodológico, empreendemos uma pesquisa exploratória com Diretores de Escola da Delegacia de Ensino de Moji Mirim, Divisão Regional de Ensino de Campinas, Secretaria de Estado da Educação de são Paulo. Seus resultados corroboram os pressupostos teóricos de que o diretor, assim como a escola pública, não possuem autonomia, nem poder decisório nos aspectos relevantes e substanciais: referentes ao processo educacional e à própria função da escola, enquanto agência de transformação social junto aos interesses dominados, e nem o Diretor possui, ainda, condições de tornar-se o "novo intelectual" a serviço desses interesses

ASSUNTO(S)

escolas - organização e administração escolas publicas - administração educação - administração

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